Acadêmicos do Curso de Engenharia Civil desenvolvem novos produtos ambientalmente sustentáveis

A sustentabilidade pode ser aplicada em praticamente todos os nossos atos. Desde algo simples, que faça a diferença apenas para uma pequena comunidade, ou grandes gestos, que mudem a vida de várias pessoas.

Visando desenvolver no acadêmico a visão prática, empreendedora e ambientalmente sustentável, procurando melhorar a vida da população, durante o segundo semestre letivo de 2018, o professor do Curso de Engenharia Civil da Unoesc, Lucas Quiocca Zampieri, propôs aos seus acadêmicos da 7ª fase, que desenvolvessem, em grupo, a criação de um novo produto baseado na prática e no pensamento ambientalmente sustentável.

O termo “desenvolvimento sustentável” foi usado pela primeira vez em 1987, por Gro Harlem Brundtland, ex-primeira-ministra da Noruega e que atuou como presidente da comissão da Organização das Nações Unidas. Ela publicou o livro “Nosso futuro comum” (Our Common Future) onde escreveu que: “Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades”.

Para alcançar os objetivos, cada grupo teria que organizar um cronograma para o desenvolvimento das atividades, empreender em um novo mercado, com a possibilidade de desenvolver um novo produto para comercializar. Ao final, todos os grupos apresentaram seus trabalhos em um seminário e escreveram um artigo científico. Foram desenvolvidos no total seis novos produtos:Fabricação de estufa sustentável a partir de garrafa pet, Implantação de Cisterna em residência unifamiliar, Reaproveitamento de serragem em blocos de concreto, Compostagem doméstica,Reutilização de pneus para confecção de mesas e bancos,Utilização da folha e pseudocaule da bananeira na fabricação de painéis recicláveis para uso na construção civil.

Conforme relata o professor do curso, ao concluírem os trabalhos, os acadêmicos apresentaram projetos e possibilidades de inovar sem agredir o meio em que vivem.

— Foi perceptível o crescimento e amadurecimento de todos durante esse processo, ao final do projeto puderam chegar à conclusão que cada vez mais é imprescindível destinar corretamente os resíduos gerados pela sociedade buscando a sustentabilidade — comenta Zampieri.