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Graduação Palestra Videira

Encontro amplia discussões sobre o fenômeno do suicídio

Setembro é lembrado como o mês de combate ao suicídio. Segundo o Centro de Valorização a Vida (CVV), a cada 45 minutos, um brasileiro tira a própria vida, sendo considerada uma taxa superior às mortes causadas por vários tipos de câncer no país. No planeta, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em termos globais, aponta […]


Setembro é lembrado como o mês de combate ao suicídio. Segundo o Centro de Valorização a Vida (CVV), a cada 45 minutos, um brasileiro tira a própria vida, sendo considerada uma taxa superior às mortes causadas por vários tipos de câncer no país. No planeta, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em termos globais, aponta para mais de 800 mil mortes por suicídio a cada ano.

Em todo o mundo, campanhas são realizadas no sentido de buscar meios que possam reduzir essa triste realidade, em que o suicídio, como causa da morte, é um fenômeno complexo e de difícil compreensão.

Neste sentido, a Unoesc Videira, por meio do curso de Psicologia, trouxe o médico auxiliar do Instituto Médico Legal (IML) do Instituto Geral de Pericias (IGP) do estado de Santa Catarina, também colunista, palestrante e suicidólogo (especialista no estudo do comportamento e causas suicidas), Abel Petter, para um debate com acadêmicos e profissionais da área. “Falando abertamente sobre Suicídio” foi o tema do encontro realizado no sábado, 1º de setembro, que contou com a presença de estudantes do curso, professores e profissionais interessados no assunto.

Com extenso currículo na área da medicina legal, Abel Petter apresentou números, abordou questões ligadas a sua experiência profissional e interagiu com o grupo. Segundo Petter, conforme as organizações que atuam na prevenção e combate a essa epidemia, nos últimos 45 anos, os coeficientes de suicídio mudaram da faixa mais idosa para indivíduos mais jovens, entre 15 a 45 anos.

Os resultados de diversos estudos apontam para múltiplos fatores associados e afirmam que a pessoa suicida vivencia intenso sofrimento, perdendo suas referências e não encontrando sentido para a vida, seja no ato suicida planejado, no ato impulsivo ou de forma indireta.

Para tanto, explica a professora Taisa Trombetta De Marco, coordenadora do curso de Psicologia da Unoesc Videira, é importante ampliar as possibilidades que ajudam os estudantes, os profissionais e a população compartilharem seus conhecimentos sobre o suicídio.

— Com esse encontro, o curso de Psicologia procura levar informação, conhecimento, esclarecimento e conscientização acerca do fenômeno do suicídio, ainda visto como um tabu que no silêncio, infelizmente, só cresce. Precisamos esclarecer mais, ampliar as discussões e, principalmente, encontrar meios eficazes para atuar na prevenção — finalizou Taisa.

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