Orientações para envio dos Projetos

Orientações para envio dos Projetos

PASSO 1: LEITURA DA LEI

Lei nº 11.794/2008 – Procedimentos para o Uso Científico de Animais.

 

PASSO 2: LEITURA DO GUIA

Acesse o Guia

 

PASSO 3: AUTORIZAÇÃO

De acordo com Lei nº 11.794/2008, em seu artigo 3º, inciso III, entende-se por experimentos os procedimentos efetuados em animais vivos, visando à elucidação de fenômenos fisiológicos ou patológicos, mediante técnicas específicas e preestabelecidas. Neste sentido, não há necessidade de obter a autorização da CEUA para os procedimentos realizados em cadáveres e ou peças, no entanto, é necessário observar:

(a) Quando o material for obtido de animais incluídos em uma atividade de ensino ou de pesquisa científica, exigir, previamente ao recebimento da amostra, evidência formal de que a atividade que originou a amostra era autorizada pela CEUA pertinente.

(b) Quando o material não for oriundo de uma atividade de ensino ou de pesquisa científica, por exemplo: i) cadáveres de animais atropelados em rodovias; ii) sobras de amostras biológicas colhidas a bem do tratamento de animais que deles necessitavam; iii) cadáveres ou parte deles oriundos das atividades de matadouros, frigoríficos, abatedouros ou produtores rurais para consumo; iv) cadáveres ou partes deles oriundos de animais mortos por serviços de vigilância sanitária; v) cadáveres ou partes deles obtidos em estabelecimentos comerciais como mercados ou feiras livres ou; vi) sobras de amostras biológicas colhidas pelos serviços de vigilância sanitária – manter documentação que evidencie a origem do material de forma inequívoca. A evidência poderá ser Nota Fiscal de compra, recibo, fotografias ou documentos oficiais dos serviços de vigilância, entre outros aplicáveis.

(c) Caso haja doação de cadáveres ou peças, é necessário apresentar, como evidência, o termo de doação, se cadáver deverá constar a motivo do óbito , sendo doação de peças deverá estar descrito o dia, data e lote do abate.

O responsável pela guarda das peças ou cadáveres deverá “obrigatoriamente” organizar um sistema que possibilite a guarda da cópia dos documentos que atestem e identifiquem a origem dos (animais ou peças) e de modo que a qualquer tempo, as peças ou os animais possam ser identificados. A responsabilidade no caso de eventual violação de normas ou de princípios éticos para a obtenção dos materiais descritos nos subitens a. b. c, é do responsável pela atividade, compartilhada por sua equipe, nunca da CEUA institucional.

MODELO DO TERMO DE DOAÇÃO DE CADÁVER E OU PEÇAS ANATÔMICAS

 

PASSO 4: PLANEJAMENTO DO ESTUDO

O PESQUISADOR DEVE SE PERGUNTAR:

  • O uso de animais é necessário?
  • Existem alternativas ao uso dos animais? Se existem citar quais e porque não vai vão empregá-las.
  • O estudo foi planejado para produzir resultados válidos?
  • É necessário um estudo-piloto?
  • As espécies ou animais foram selecionados de forma apropriada?
  • Há instalações, equipamentos e condições do ambiente adequadas disponíveis?
  • Todo o pessoal envolvido está adequadamente treinado?
  • Há algum conhecimento sobre a biologia e comportamento da espécie que vai usar?
  • Procurou-se utilizar o menor número possível de animais?
  • Há estratégias para minimizar e monitorar a dor e o distresse?

 

PLANEJAMENTO DO ESTUDO

  • Avalie se há alternativas ao uso de animais.
  • Preveja a extensão da dor e do distresse e encontre forma de evita-las ou de minimizá-las.
  • Avalie a dor e o distresse  antecipados individualmente versus causar menos dor em um número maior de animais.
  • Planeje o protocolo de pesquisa para durar o menor tempo possível.
  • Conheça a espécie a ser utilizada, o comportamento normal dela e seus sinais de dor ou distresse.
  • Considere se as técnicas propostas são as melhores possíveis.

CONDUÇÃO DO ESTUDO

  • Monitore os animais para verificar alterações no comportamento e sinais de dor e de distresse durante toda a duração do estudo.
  • Forneça tratamento paliativo para a dor dos animais, ex. cuidados pré e pós-operatórios, leitos confortáveis, temperatura e umidade ambientes nas faixas de conforto para a espécie, barulho mínimo, etc., incluindo anestesia ou analgesia.
  • Submeta à morte humanitária, sem demora, qualquer animal que pareça estar sofrendo dor ou distresse imprevistos e que não possam ser prontamente aliviados.
  • Avalie complicações imprevistas e determine se os critérios para intervenção e ponto final humanitário são adequados.

TÉCNICAS DE REVISÃO E ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO

  • Continue a revisar as técnicas, procedimentos e métodos para refiná-los sempre que possível.
  • Revise os procedimentos operacionais padrão periodicamente.
  • Continue a revisar procedimentos voltados ao cuidado e à administração em instalações que contenham animais confirmados.
  • Continue a revisar os procedimentos voltados para as boas práticas.

RELATANDO À CEUA

  • Faça relatórios à CEUA conforme necessário.

Contato

Enviar a documentação via e-mail ceua@unoesc.edu.br

Documentos necessários

  1. Formulário para uso de animais em pesquisa (formato em word e PDF – assinado)
  2. Termo de Consentimento do Proprietário do Animal (formato PDF)
  3. Termo de Responsabilidade do Pesquisador (formato PDF)
  4. Declaração do responsável pela manutenção dos animais (formato PDF)
  5. Termo de Ciência da Unoesc (formato PDF)

Documento nº 1 enviar no formato “word e PDF – assinado”, documentos 2, 3, 4 e 5 (assinados) enviar nos formatos PDF ou JPG.

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